domingo, 17 de julho de 2011

o ritual


título original. THE RITE


realização.
mikael hafstrom.
argumento. michael petroni.
protagonistas. anthony hopkins. colin o'donoghue. alice braga.

género.
drama. thriller.
duração. 114 min
ano.
2011

sinopse. um seminarista, a braços com uma crise de fé, viaja até itália para frequentar um curso de exorcismo. [site-oficial-do-filme]

avaliação
[ razoável ]

crítica. a eterna luta do bem contra o mal, a figura do diabo e outros demónios, vende sempre bem. volta e meia, sai mais um filme sobre o assunto, neste caso sobre exorcismos. faz-se a referência-chave - «história baseada em factos reais» -, junta-se um punhado de actores sérios e está o ramalhete composto.


o nosso protagonista, michael, é um jovem encurralado pela tradição familiar na escolha da profissão: pode ser cangalheiro ou padre. como está farto de ajudar o pai a embelezar cadáveres e a envernizar caixões e o seminário lhe permite estudar longe de casa, a opção é fácil. porém, à medida que o dia do juramento de sacerdócio se aproxima, entra em pânico porque não acredita em deus nem na vocação para seguir a vida religiosa.


é-lhe então proposto que viaje até itália, para frequentar um curso de exorcismo. a igreja recebe, anualmente, meio milhão de reportes de possessões demoníacas e os padres não chegam para as encomendas. o processo, complexo, passa pela triagem de aferir se é um distúrbio psicológico, uma encenação calculada ou uma possessão. se for, o padre tem de ter fé e força para expulsar o demónio da pessoa.

houvessem mais padres com o aspecto deste
e eram vê-las a encherem as igrejas às paletes!


michael aceita, pouco convencido. em roma, conhece o padre lucas trevant, um experiente exorcista cansado pelo peso dos anos, que está determinado a transmitir os seus conhecimentos. mostra-lhe o caso de uma jovem de 16 anos, com o qual, michael vê as suas crenças abaladas.



apesar de ter uma história inicial interessante, the rite / o ritual torna-se chato, com a acção a desenrolar-se de uma forma lenta e insípida. salva-se a excelente interpretação de sir anthony hopkins, em grande forma para um setentão, mas que por si só não reabilita o filme. os clichés também são mais que muitos, o que ajuda ao bocejo constante, que só acaba quando começam a rolar os créditos finais.

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. choosing not to believe in the devil doesn't protect you from him .

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