quarta-feira, 24 de setembro de 2014

the quiet ones - experiência sobrenatural

[ razoável ]

título original. the quiet ones.

género. terror.
duração. 98 min
ano.
2014

realização. john pogue.
argumento. craig rosenberg. oren moverman. john pogue.
protagonistas. jared harris. olivia cooke. sam claflin. erin richards.
sinopse. um professor pouco convencional, juntamente com um grupo de estudantes universitários, decide realizar uma experiência com uma jovem peculiar. [imdb]
 
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the quiet ones - experiência sobrenatural é uma história de terror (não me consigo afastar do género durante muito tempo) que se inspira na experiência real efectuada em 1972 pelo dr alan robert george owen, que queria provar que a actividade considerada sobrenatural nada mais é do que o resultado de doenças mentais que se revelam num excesso de energia negativa do ser humano.


no filme, a experiência tem como sujeito jane harper, uma rapariga com problemas mentais e de comportamento que passou toda a sua vida a alternar famílias de acolhimento com orfanatos.


o professor coupland e os seus alunos estão decididos a curá-la, crentes de que todas as suas supostas manifestações demoníacas não passam de um caso de excesso de energia negativa. quando as forças dentro de jane se revelam mais poderosas do que alguma vez poderiam imaginar, os cientistas treinados vêem-se envolvidos numa situação limite.


o resultado é um filme que mistura ideias que já foram exploradas várias vezes: espíritos, possessões, o sobrenatural documentado, tudo sem grande imaginação. os actores principais são bons mas não há por onde esticar; a personagem feminina secundária é um cliché pegado e interpretada por uma actriz sem grande expressão. o final chega ligeiro num filme de hora e meia que tem pouco para oferecer além de cenas previsíveis e um argumento batido.


the quiet ones - experiência sobrenatural passou discretamente nos cinemas portugueses em junho deste ano. é um género difícil de ser bem sucedido, mas quando sai bem (a evocação; insidioso), é memorável. não foi o caso. 

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

mil e uma maneiras de bater as botas

[ razoável ]

título original. a million ways to die in the west.

género. comédia.
duração. 116 min
ano.
2014

realização e argumento. seth macfarlane.
protagonistas. seth macfarlane. charlize theron. liam neeson. amanda seyfried.
sinopse. albert é um cobarde pastor de ovelhas que leva uma tampa da namorada. quando uma misteriosa mulher chega à cidade, vai ajudá-lo a encontrar a sua coragem e os dois apaixonam-se. [imdb]
 
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seth macfarlane, o génio (questionável) por trás do sucesso de family guy, reveza-se nos papéis de realizador, argumentista e protagonista na comédia mil e uma maneiras de bater as botas, passado no oeste americano, uma época altamente turbulenta da história norte-americana.


bem rodeado de um elenco de estrelas, macfarlane interpreta albert, um pacato pastor de ovelhas que tenta, a todo o custo, sobreviver a duelos, lutas de saloon e mordidelas de cascavel. e isto porque albert quer viver uma vida sem sobressaltos ao lado da sua namorada, mesmo que isso signifique ter fama e proveito de cobarde.

quando a namorada o troca por outro (um neil patrick harris engraçado mas unidimensional), albert vê a sua vida andar para trás e tenta reconquistá-la mudando a sua forma de ser. isto coincide com a chegada à cidade de uma mulher deslumbrante, que atira certeiro e incentiva albert a ganhar um par de cojones, ensinando-o a disparar e a ser mais masculino; pelo meio apaixonam-se e as coisas não correm melhor porque a moça já é comprometida e o seu mais-que-tudo é um dos criminosos mais procurados... e vem a caminho da cidade, a dar para o furibundo.



tudo isto se passa entre algumas gargalhas e muitos sorrisos, num filme que recorre aos habituais peidos e asneiras para fazer humor. há momentos bons, como a prostituta que se quer guardar para o marido mas "despacha" os clientes habituais enquanto aquele a espera para saírem ou o médico local que usa um pássaro para catar feridas.



é difícil perceber porque razão macfarlane, que já provou que é mais do que capaz de um humor inteligente, aposta num filme onde a larga maioria das piadas são brejeiras. este filme poderia tornar-se muito mais, mas ficou-se pelo mediano.
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. hey, dude, you really shouldn't drink and horse .
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