terça-feira, 29 de maio de 2012

basta


título original. ENOUGH

realização. michael apted.
argumento. nicholas kazan.
protagonistas. jennifer lopez. billy campbell. tessa allen. juliette lewis.
género. thriller. drama.
duração. 115 min
ano.
2002
sinopse. quando slim casa com mitch, tudo parece perfeito: um marido carinhoso, uma casa bonita e a filha, gracie. o seu sonho é destruído quando o marido começa a maltratá-la. [imdb-do-filme]


avaliação [ razoável ]

basta / enough tem de ser um dos filmes que mais tempo de antena tem na televisão portuguesa, tanto a nível generalista (tvi) como na tv por cabo (hollywood); dá mais de um par de vezes por ano e, mesmo que não tenham visto o filme na integra, certamente apanharam uma cena ou outra. assim, devem ter percebido que não é uma obra-prima nem um thriller electrizante, mas trata do tema da violência doméstica e, infelizmente, isso torna-o pertinente e, pior, actual.

slim é uma empregada de mesa que conhece um tipo charmoso e com conversa; apaixonam-se e casam. slim não demora a descobrir que o príncipe encantado é um homem violento e possessivo que não hesita em bater-lhe quando acha justificado.

farta da situação, ganha coragem e foge com a filha de ambos, iniciando uma perseguição que a vai obrigar a testar a sua força e astúcia, porque o marido não hesita em fazer de tudo para a apanhar


a melhor interpretação do filme... é a desta miúda

apesar de ser um filme de matiné, basta / enough é interessante, com boas interpretações e pontuais momentos de suspense. a evolução das personagens centrais é credível e coerente, com o marido a tornar-se mais perigoso e determinado e a esposa agredida a compreender que a força masculina pode ser dominada e que há uma hipótese de vencer a batalha (legal e física) contra o agressor.

há alguma fantasia à mistura: nem toda a gente tem um pai milionário que nos permite mudar de vida num piscar de olhos ou aprender krav maga em 2 semanas, mas a mensagem do filme é legítima e reforça a ideia de que h
á que ir à luta e fazer pela vida, porque raramente aparece alguém para nos salvar quando as coisas correm mal.

a cena final é o clímax, na luta do bem contra o mal... ganha a j-lo.
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curiosidade: o papel de slim, a protagonista, esteve apalavrado para sandra bullock.


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. you have a divine animal right to protect your own life and the life of your offspring .

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

as serviçais



título original. THE HELP

realização e argumento. tate taylor.
protagonistas. viola davis. emma stone. octavia spencer. bryce dallas howard. jessica chastain.
género. drama.
duração. 146 min
ano.
2011
sinopse. skeeter é uma aspirante a escritora que decide escrever um livro com os testemunhos das empregadas domésticas negras. nos anos 60, no mississipi, este revela-se um projecto de risco. [imdb-do-filme]


avaliação [ bom ]

as serviçais / the help foi um dos filmes-sensação dos óscares de 2012. baseado no livro homónimo de kathryn stockett, que já li e adorei, é um filme completo, com tocantes momentos dramáticos e de comédia.

além do argumento de qualidade, tem um elenco fabuloso, que recebeu várias nomeações: viola davis, octavia spencer, bryce dallas howard, entre outras. a acção passa-se na conservadora e racista cidade de jackson, onde, em plena década de 60, ser preto é sinónimo de inferioridade, com o kkk a actuar impunemente e segregação a dar com um pau.

ser negro no mississipi significa fazer trabalho braçal ou não trabalhar. os homens estão basicamente confinados ao sector primário e as mulheres são empregadas domésticas, acumulando
a lida da casa e a educação dos filhos das patroas com qualquer outra coisa que surja. nem por isso têm direito ao salário mínimo ou à segurança social, mesmo com os discursos de martin luther king e jf kennedy a serem transmitidos via rádio e tv; não há forma da mudança chegar, porque o tempo basicamente parou em jackson, mississippi


as merdas que uma tipa tem de ouvir (além de limpar)!


mas nem todos os brancos concordam com a situação. skeeter phelan decide contar a versão das criadas, pondo a nu os bastidores do que se passa nas casas das senhoras brancas, a grande maioria déspotas e cruéis ao ponto de dissuadir as mais activistas de se manifestarem.

assim, ao longo de 2 horas e meia, assistimos à luta de um grupo de mulheres em denunciar e tentar mudar as mentalidades, ao mesmo tempo que temem pelas vidas. mas a constante humilhação e a esperança de um futuro mais digno leva-as mais além.

o ponto forte do filme são as personagens, todas elas femininas. há maldade e há sensibilidade, há força e há fraqueza nestas mulheres; é interessante seguir o filme, apesar de muitas cenas terem sido modificadas e da acção no livro ser MUITO mais crua e MUITO menos cor-de-rosa, sem necessidade de estereotipar algumas situações.


mesmo assim, as serviçais / the help é original e surpreendente, uma adaptação que não envergonha o livro mas que não o suplanta (o que seria uma tarefa impossível).

o filme é bom, o livro é ainda melhor
; o melhor será complementar um com o outro.

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curiosidade: o realizador do filme e a autora do livro são amigos de infância; ambos cresceram em jackson, mississippi.


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. you is kind. you is smart. you is important.

. love and hate are two horns on the same goat, eugenia. and you need a goat .

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terça-feira, 22 de maio de 2012

o diabo veste prada


título original. THE DEVIL WEARS PRADA

realização.
david frankel.

argumento. aline brosh mckenna. 
protagonistas. meryl streep. anne hathaway. simon baker. emily blunt.
género. comédia. drama.
duração.
109 min

ano.
2006

sinopse. andrea sachs é uma recém-licenciada que consegue o trabalho de sonho: ser assistente de miranda priestly, a mais poderosa editora do mundo da moda... e que vai fazer-lhe a vida negra. [imdb-do-filme]

avaliação
[ bom ]

crítica. há comédias dramáticas assim: bem conseguidas, com um brilho especial que as distingue das centenas que são produzidas, anualmente, em hollywood. se ajuda quando são adaptadas de um livro que vendeu bem e têm um nome sonante no elenco? sim, mas isso não é garante de sucesso.

em o diabo veste prada, conhecemos andy sachs, acabada de sair da faculdade e entusiasmada com a mudança para a cosmopolita nova iorque; ingénua mas esforçada, consegue arranjar emprego como segunda assistente da implacável editora da runway, miranda priestly.

andy, que não liga à moda, vê-se obrigada a trocar os sapatos rasos pelos saltos-agulha e a ganhar calo num mundo competitivo e pouco simpático. a ajudar à festa, a sua nova chefe é uma mulher intimidante que leva a sua equipa ao limite e exige dedicação total, o que cria vários conflitos e situações de gestão complicada.


meryl streep é a fantástica, e elegantérrima, cabra de serviço.


se tirarmos o elenco saliente, liderado pela carismática meryl, e o ritmo dinâmico, o argumento e a história são banais e sem nada de novo; a perda da inocência e o apelo do brilho e do luxo já estão muito vistos, mas o filme consegue ultrapassar os pontos menos originais e cativar.

o diabo veste prada ganha imenso em ter meryl streep como vilã (e que lhe valeu uma nomeação para o óscar e vários prémios pelo papel), cujo dom de interpretação lhe permite tornar a crueldade engraçada. as situações são credíveis, sentimos simpatia pela protagonista e as roupitas e sapatos giros também ajudam à festa.

pessoalmente, não há como não gostar do filme.

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i'm on this new diet. well, i don't eat anything and when i feel like i'm about to faint i eat a cube of cheese. im just one stomach flu away from my goal weight. 


. corn chowder. that's an interesting choice. you do know that cellulite is one of the main ingredients in corn chowder .

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

bruno



título original. BRÜNO

realização. larry charles.
argumento. sacha baron cohen. anthony hines.
protagonistas. sacha baron cohen. gustaf hammarsten. josh meyers.
género.
comédia. sátira.
duração. 81 min
ano.
2009

sinopse. bruno é um repórter gay com um programa de moda. quando é despedido, decide rumar aos eua e tornar-se o «mais famoso austríaco desde hitler». [imdb-do-filme]



avaliação
[ razoável ]

crítica. sacha baron cohen é um tipo com piada, como comprovam as suas personagens mais conhecidas: ali g, borat e bruno (brevemente vai estrear o ditador). a ideia é satirizar política e socialmente, com mais ou menos pontaria e piada.

este bruno vê-se bem ao início e depois menos bem, i.e., a primeira meia hora é divertida e escandaliza um bocadinho ao ponto da gargalhada, não só porque sacha é um camaleão e as personagens parecem-me bem retratadas, desde os trejeitos à roupa, mas a partir daí há demasiado disparate e mau gosto, ao ponto do filme se tornar cansativo.
 

mobília humana ou jardineiros mexicanos a servir de cadeira?

o actor usa bruno para criticar o que as pessoas estão dispostas a fazer para atingir a fama ou chamar a atenção. desde o mundo da moda ao conflito israelo-árabe, passando pelo swing e pela adopção de crianças africanas, há bastantes tópicos que são abordados, sem nunca esquecer a homossexualidade da personagem principal, sempre impecavelmente maquilhado e trajado com um modelito original. só isso dá pano para mangas e outras coisas...

o trailer é bastante engraçado e embora não tenha todas as cenas boas do filme, tem muitas delas, sendo que mais de uma hora de filme se torna maçadora. a mistura de cenas ensaiadas com apanhados resulta sempre, mas quando a abordagem se torna nauseante e nos apetece desligar o filme, isso é indicador suficiente que menos é mais e que já não há por onde puxar.


sacha baron cohen é muito talentoso e tem personagens hilariantes, mas bruno não ficou a minha favorita.

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ich was going to become famous by solving a world problem ! but which one? clooney's got darfur, sting's got the amazon, and bono's got AIDS! luckily, there was still one shithole left to fix: the middle earth. 


. donny, let me in your tent. a bear stole all of my clothes... except for these condoms .

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sábado, 12 de maio de 2012

comer orar amar


título original. EAT PRAY LOVE

realização. ryan murphy.
argumento. ryan murphy. jennifer salt.
protagonistas. julia roberts. javier bardem. richard jenkins.
género.
romance. drama.
duração. 133 min
ano.
2010

sinopse. liz é uma mulher moderna que, após o divórcio, decide fazer uma viagem pelo mundo para se redescobrir. nos lugares exóticos que visita, revive o prazer de comer em itália, sente o poder da oração na índia e descobre o amor em bali. [imdb-do-filme]


avaliação
[ fraco ]

crítica. revi este filme e a minha opinião mantém-se: continua desinspirado como da primeira vez que o vi, aquando da estreia há 2 anos.

adaptado do bestseller de elizabeth gilbert com o mesmo nome (que já li e opinei), comer orar amar é um filme que tenta passar uma imagem de naturalidade e pureza quando é o oposto: artificial e forçado.

a história, baseada na viagem de auto-descoberta de liz gilbert, centra-se em liz (!), uma mulher com um bom emprego, um estilo de vida abastado e um casamento que não a realiza. frustrada de não valorizar o que tem e com um casamento nada satisfatório, tem uma epifania e, após o divorcio, decide fazer uma longa viagem com o objectivo de se reencontrar, na esperança de descobrir o que quer da vida. o dinheiro não é problema, pois claro. vamos lá então viajar, para o filme valer um caracol!
 

o conteúdo do filme é poucochinho, mas as paisagens são fantásticas

a protagonista não cria empatia, pelo que se torna impossível preocuparmo-nos com ela e com o que lhe acontece, apesar de julia roberts ser gira e luminosa e os cenários serem arrebatadores (o único ponto alto do filme).

à medida que passamos por itália, bali e índia e nos maravilhamos com a luz, as cores e a cultura, liz relembra-nos que (ainda) tem um problema existencial e não pára de se queixar (comer pizza e massa engorda, não consegue meditar, o seu casamento foi um falhanço, há meses que não tem sexo) e mesmo eu sendo mulher e, consequentemente, "complicadinha", há alturas que apetece mandar a querida liz para baixo de um carro/carroça/patas de um burro, porque já não há pachorra.


porém, nada disto é novidade para quem já leu o livro, com a diferença de que no livro liz consegue ser ainda mais irritante, tornando uma questão natural e legítima numa queixa chata que é a vida de muitas mulheres por esse mundo fora; muitas delas adorariam largar tudo e viajar pelo mundo, mas nem todas podem e duvido que essa fosse a solução universal.

comer orar amar não é profundo nem filosófico e a mensagem soa a birra. talvez como produção independente resultasse num filme interessante, mas como uma mega produção hollywoodesca é uma chachada.

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. maybe my life hasn't been so chaotic. it's just the world that is and the only real trap is getting attached to any of it. ruin is a gift. ruin is the road to transformation .

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

spartacus: sangue e arena


título original. SPARTACUS: BLOOD AND SAND

criado por.
steven s deknight.

elenco principal. spartacus (andy whitfield). crixus (mannu bennett). lucretia (lucy lawless). batiatus (john hannah). varro (jai courtney) doctore/oenomaus (peter mensah). sura (erin cummings). ilithyia (viva bianca).
género. drama. acção.
temporada. 1 
ano. 2010
episódios. 13
sinopse. spartacus é um trácio recrutado à força pelo exército romano. revoltado com a situação, é separado da esposa e vendido como escravo, tornando-se gladiador na casa de batiatus. a sua coragem e perícia trazem-lhe fama no império romano, mas spartacus quer ser livre. {página-oficial-da-série}


avaliação
[ muito bom ]

crítica.  spartacus: sangue e arena é uma série não aconselhada a impressionáveis e imprópria para púdicos: tem muita violência, sangue, sexo e nudez. passada na roma antiga, conta a história do escravo e gladiador spartacus, famoso historicamente por ter liderado a guerra dos escravos em roma, que mobilizou mais de cem mil indivíduos. visualmente, é o sucessor de 300 e gladiador, com uma forte carga de efeitos especiais.

os primeiros episódios centram-se na revolta de spartacus (não chegamos a saber o seu nome verdadeiro) ao ser forçado a abandonar a esposa e a casa onde vive para lutar pelo exército romano, sob o comando de claudius glaber. ao tentar fugir com a esposa, é capturado e vendido como escravo a batiatus, que vê nele potencial como gladiador. em roma e restantes províncias impera a lei do "pão e circo", recorrendo-se às lutas de gladiadores para manter a populaça ocupada (em substituição da televisão, cinema, teatro, concertos e circo, basicamente).



spartacus impressiona pela perícia e coragem na arena e não tarda a firmar-se como o "campeão de cápua", arrecandando riqueza ao seu dono. mas o gladiador tem planos enquanto vive no ludo, aperfeiçoando o corpo e as técnicas de luta; quer comprar a sua liberdade e voltar para a mulher. batiatus, o seu senhor, sonha com a ascensão social e uma carreira política, sempre cheio de esquemas e planos, com a mulher lucretia como cúmplice e instigadora; o casal vê em spartacus o passaporte para o convívio com os patrícios mais ricos e influentes do império e faz de tudo para atingir os objectivos. ora, numa época onde o senhor e senhora romanos detêm o poder de vida e morte sobre os escravos que possuem, assiste-se a muita maquiavelice.


spartacus: sangue e arena tem um argumento cheio de tramóia e traição, regado com muitos corpos bonitos, com muita carnita à mostra. há um par de episódios que chega mesmo a custar ver, tamanha é a crueldade demonstrada; se a vida hoje é difícil, naquela altura era um desafio, entre a escravatura e não valer mais do que um animal.

o elenco é muito bom, tanto a nível de protagonistas como de secundários; é bom rever a princesa guerreira xena (lucretia) e o mensageiro do filme 300 (doctore). os cenários e o guarda-roupa (arejado) são excelentes e os efeitos especiais bastante bons (há cenas em que se nota uma qualidade medíocre dos mesmos, como a multidão nas arenas e a vista aérea da cidade de cápua, mas pessoalmente gosto do efeito como o sangue é representado e as lutas encenadas).

na altura em que a série foi lançada, o protagonista andy whitfield, spartacus, foi diagnosticado com um linfoma. infelizmente, o actor acabou por não resistir à doença e foi escolhido um novo actor para o papel. resta-lhe [a andy] a imortalização nesta série soberba e viciante, que é emitida entre nós na fox.

a não perder.



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. batiatus: that shit fuck! beckons me to the city only to spurn me like a thin wasted whore. once again the gods spread the cheeks and ram cock in fucking ass !


. crixus: there is no greater thing than standing victorious in the arena .


. spartacus:  we have lived and lost at the whims of our masters for too long. your lives are your own. forge your own path, or join with us, and together we shall see rome tremble
.

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quarta-feira, 2 de maio de 2012

a coisa mais doce


título original. THE SWEETEST THING

realização. roger kumble.
argumento. nancy pimental.
protagonistas. cameron diaz. selma blair. christina applegate.
género.
comédia.
duração. 88 min
ano.
2002

sinopse. christina desistiu de procurar o homem ideal... até ao dia em que conhece a alma gémea num bar. no dia seguinte, o homem desapareceu, e, mesmo não sabendo o seu nome, christina e a melhor amiga fazem-se à estrada num aventura em busca do amor. [imdb-do-filme]


avaliação
[ muito bom ]

crítica. a coisa mais doce é um dos filmes mais divertidos que já vi e a melhor comédia de cameron diaz. longe de ser um filme "para gajas", tem piadas e situações suficientemente insanas para agradar também aos "gajos".
a história gira à volta de três amigas muito diferentes entre si mas que têm em comum relações amorosas fracassadas. christina é a mais céptica do trio, usando os homens como passatempo e não querendo nada sério. até ao dia...
em que conhece um tipo simpático e divertido que a cativa além do normal. nesse momento, decide arriscar e tomar a iniciativa, mesmo que isso signifique atravessar o estado com a amiga courtney, numa road trip marada qb.
 


"a canção do pénis" é uma das mais valias do filme e
uma das muitas cenas hilariantes
a premissa não é nada de especial e a parte romântica não é, felizmente, o cerne do filme. aliás, é o aspecto menos relevante. os temas principais aqui são a amizade, com muito disparate e muita parvoíce à mistura. as piadas são muito boas, desde o octogenário viúvo que se está a marimbar para a falecida esposa como a cena da casa-de-banho da área de serviço, sem esquecer o problema de jane com o piercing.


o filme tem tantas cenas engraçadas e memoráveis que o saldo é uma comédia fantástica. inexplicavelmente, na altura em que saiu foi bastante mal recebida pela crítica, talvez por ter mulheres em vez de homens a protagonizar badalhoquices e bandalhices. curiosamente, a melhor despedida de solteira, de 2011, foi bastante mais bem recebida e, apesar de boa, é inferior a este filme, na minha opinião. opiniões.

a coisa mais doce é uma comédia moderna, hilariante e com personagens femininas divertidíssimas. me like it.

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. dude, that's just depressing. she'll have saggy tits by then. she could tie 'em around her waist by then and use 'em as a belt... or just tuck 'em in her socks
.

. fuck grandma .

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