sábado, 23 de julho de 2011

instinto fatal 2


título original. BASIC INSTINCT 2


realização.
michael caton-jones.
argumento. leora barish. henry bean.  smith.
protagonistas. sharon stone. david morrisey. david thewlis.

género.
thriller. erótico.
duração. 114 min
ano.
2006

sinopse. a escritora catherine tramell está a braços com a lei e o psiquiatra michael glass é destacado pela scotland yard para a avaliar. no entanto, glass envolve-se com tramell e é arrastado para um perigoso jogo de sedução. [site-oficial-do-filme]


avaliação
[ razoável ]

crítica. instinto fatal foi o filme que lançou a carreira de sharon stone; para tal foi crucial a cena com o descruzar de pernas mais famoso do cinema e as muitas cenas eróticas, que criaram muita polémica e especulação (por ex, escreveu-se que as cenas de sexo eram reais). tudo isto (e a figura de stone) puseram o filme no mapa antes ainda de ser exibido e ficou para os anais do cinema.

14 anos, vem a sequela, onde apenas se mantém a personagem de sharon stone, a escritora catherine trammell. apenas isso, porque o que o primeiro filme tinha de bom (a tensão, o suspense e um argumento interessante) o segundo não tem.

sharon stone está fantástica aos 48 anos, sedutora, magnética, uma bomba. cada cena em que aparece beneficia-a e prende-nos ao ecrã. o filme demorou mais de cinco anos para começar a ser rodado, com vários actores masculinos a serem propostos para protagonizar ao lado da actriz e a serem recusados por esta ou pelo realizador. david morrissey foi a escolha final para interpretar o psicanalista que é seduzido pela femme fatale e não está mal.

o filme, apesar de não ser mau, também não é grande coisa. os diálogos "marotos" e as cenas de sexo não são suficientes para ampararem um argumento fraquito e sharon stone não faz o filme sozinha, havendo partes em que a sua personagem está exagerada e demasiado agressiva, longe da personagem mais credível do primeiro filme.



depois da psicoterapia, ela certamente ia para a night, daí a fatiota.



a acção, desta vez, é em londres, onde a escritora é suspeita de ter assassinado um amante (dejá vu anyone?), sendo submetida a uma avaliação psicológica. a partir daqui, o psiquiatra torna-se o seu novo joguete, protagonista do seu novo livro e a pessoa pela qual vemos o desenrolar da história (como no primeiro filme).

mamocas, cambalhotas e vocabulário picante há bastante, mas falta o bom gosto e uma história competente, num filme que podia ser bem pior não fosse o elenco (sharon stone, charlotte rampling, david thewlis) que, apesar de
competente, não salva um filme que não vem acrescentar grande coisa à sétima arte, excepto a possibilidade de vermos um símbolo sexual de hollywood de 50 anos em plena forma.

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kevin franks died. you don't seem very worried .
. i'm devastated... i may never cum again .

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