episódios. 30 (15h)
ano. 2019-2022.
para lidar com a dor, ela decide participar num grupo de apoio, onde conhece aquela que se tornará a sua melhor amiga, judy (linda cardellini), uma mulher optimista e excêntrica q.b.
a criadora da série é liz feldman, que trabalhou no talk-show de ellen degeneres e escreveu a série 2 broke girls. segundo ela, a história de dead to me estava delineada na sua cabeça e não teria mais de quatro temporadas – a série tem três, todas disponíveis no netflix.
é bastante triste o facto de, no final da primeira temporada, christina applegate ter sido diagnosticada com esclerose múltipla, o que terá arrematado que a série não se estenderia muito mais, visto as limitações com que a actriz ficou – é possível ver as diferenças físicas, e o facto de na última temporada, a personagem jen aparecer várias vezes sentada, deitada ou numa posição estática, ligada ao cansaço crónico que a actriz sentia na vida real.
Fonte: Google Search Engine |
os pontos fortes da série são os actores, com duas protagonistas (applegate e cardelinni) muito talentosas, e um elenco de apoio excelente (destaque para lorna, a sogra narcisista de jen, e para karen, uma verdadeira “karen”, vizinha de jen); o outro ponto forte é o humor negro e incorrecto – tão bom! - que, misturado com os aspectos de thriller e uma duração de meia hora por episódio, fazem a acção avançar rapidamente.
não posso deixar de mencionar a forma como a amizade entre mulheres [maduras] é abordada num contexto moderno, algo essencial para a conclusão da história e para a qualidade da série.
dead to me aborda temas difíceis e fá-lo de uma forma inteligente e aparentemente ligeira, devido ao tom de comédia.
Fonte: Google Search Engine |
a sensação, no final da série, é de luto, algo que as personagens carregaram sempre consigo, equilibrado com uma mensagem, muito forte, de amor entre melhores amigas.
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