segunda-feira, 29 de outubro de 2012

mata-os suavemente


título original. KILLING THEM SOFTLY

realização e argumento. andrew dominik.

protagonistas. brad pitt. ray liotta. james gandolfini. richard jenkins. sam shepard.
género. drama. thriller.
duração. 97 min
ano.
2012
sinopse. jackie cogan é um assassino profissional contratado para investigar um assalto que teve lugar durante um jogo de poker clandestino promovido pela máfia local. [imdb-do-filme]

 avaliação
[ fraco ]


killing them softly
é um dos maiores "barretes", leia-se na categoria de filmes, que enfiei nos últimos tempos. é um daqueles filmes que se pressente nas primeiras cenas que não é aquilo que se esperava e que se gosta, mas vamos ficando para ver se melhora, e pode ser que valha pelos diálogos, e vá que tem o james gandolfini e o richard jenkins e de certeza que deve ser razoável, e vamos ficando. ora, quando começaram a rolar os créditos finais, percebi que desperdicei umas libras em vão.


acho que a palavra aborrecido não chega para descrever o filme. tenho que acrescentar que é pretensioso e violento de uma forma vazia.
como thriller não empolga, como drama é poucochinho e na forma como retrata os assassinos profissionais é desinspirado.



um assaltante com luvas de lavar louça (é a crise!?)

a crítica política é demasiado breve, casualmente abordada em alguns diálogos, nunca chegando a ter acutilância. o retrato de uma américa em crise, até no que toca ao crime é caricato, mas pouco explorado. as relações entre assassinos profissionais com os seus problemas familiares e afectivos soa desafasado e metido à pressão. o filme foi aclamado pelos críticos como hipnotizante e de culto, mas ou não vi o mesmo filme que eles ou é mais um daqueles casos em que um espectador comum tem de ser capaz de detectar subtilezas imaginárias apenas acessíveis a mentes críticas profissionais para apreciar (o que se revela em 99% dos casos um filme que ninguém gosta).


a história de ladrões e assassinos não me interessou minimamente e achei o naipe de actores completamente desperdiçado.

um filme a ver daqui a uns anos quando passar na televisão... se se conseguirem manter acordados
.
 
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. they cry, they plead, they beg, they piss themselves, they cry for their mothers. it gets embarrassing. i like to kill 'em softly. from a distance .

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

dança comigo






título original.
DIRTY DANCING


realização. emile ardolino.
argumento. eleanor bergstein.
protagonistas. patrick swayze. jennifer grey. cynthia rhodes. jerry orbach.
género. drama. romance.
duração. 100 min
ano.
1987
sinopse. baby é uma adolescente 17 anos de férias com a família numa estância de verão. é lá que conhece johnny, um professor de dança, por quem se apaixona. [imdb-do-filme]

 

avaliação [ bom ]

dirty dancing / dança comigo
é um dos filmes que marcou a minha adolescência e da maioria das minhas amigas da altura. lembro-me das sessões de cinema organizadas à vez na casa de cada uma com o objectivo de nos deliciarmos com as cenas de dança, a banda sonora ritmada e a história de amor entre baby e johnny. era uma animação.


para o sucesso do filme foi crucial o mega-borracho patrick swayze, que viu a sua carreira catapultada e confirmado o estatuto de sex symbol. claro que poderia ser outro actor, mas o talento para a dança e a interpretação espontânea tornam impossível imaginar outro actor a fazer de johnny castle. também jennifer grey será sempre baby houseman.





aparte os rumores de que os protagonistas não se davam nada bem, é inegável a química entre os dois. o filme é um doce muito bem confeccionado e destinado a raparigas sonhadoras. a acção inclui, apesar disso, temas com o aborto, a infidelidade e o medo da mudança. afinal, a essência do filme é o despertar para a vida adulta, com baby a desafiar a autoridade dos pais e a tomar as suas próprias decisões, com o bónus final de fisgar o galã de serviço.


goste-se ou não, dirty dancing, não sendo um grande filme, foi um dos filmes-sensação dos anos 80 e tem o condão de manter a magia para quem o viu na altura. este é um clássico que há-de sempre remeter para (saudosos) anos de adolescente e suscitar boas recordações.
 
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curiosidade: billy zane fez uma audição para o papel de johnny e sarah jessica parker para o de baby; zane não ficou porque não dançava bem o suficiente e jessica parker não aparentava ter 17 anos.
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. nobody puts baby in a corner .

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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

sexo e a cidade




título original. SEX AND THE CITY

realização e argumento. michael patrick king.
protagonistas. sarah jessica parker. kim catrall. kristin davis. cynthia nixon.
género. comédia. romance.
duração. 145 min
ano.
2008
sinopse. carrie, samantha, charlotte e miranda voltam ao écran quatro anos após a série ter terminado. as amigas tentam conciliar trabalho, responsabilidades e relações abordando a maternidade, o casamento, a amizade e o amor. [imdb-do-filme]


avaliação
[ muito bom ]


 sexo e a cidade é uma das minhas séries favoritas. gosto das personagens, do humor e a escrita melhorou (muito!) ao longo das temporadas. para o sucesso da série muito contribuiu a forte componente estética de carrie (ela é dior, dolce, chanel e manolos para onde quer que vá, a fashion victim por excelência) e a irreverência assumida da libertina samantha. a forma como muitos assuntos foram abordadas também ajudou, pois parece que ninguém no mundo tem tanto azar ao amor como as nova-iorquinas... e muitas mulheres se reviram nas quatro amigas.


o filme retoma a acção onde acabou o último episódio da temporada 7: carrie e big juntos de novo, miranda casada com um filho, charlotte convertida ao judaísmo e casada com um bebé chinês adoptado (eles fornecem mesmo tudo, carago!) e samantha finalmente rendida ao amor.
todo o filme é um desfile de marcas e um apelo ao consumo, com as nossas protagonistas a viverem uma vida inacessível à maioria das fãs/devotas do grupo. porém, o filme brilha pelo argumento e por parecer um longo episódio da série, como se tivessem feito uma temporada especial de 6 episódios. e isso resultou.



o argumento mantém-se fiel à forma de ser das personagens e há muitas cenas divertidas. carrie é a madalena de serviço mas todas as protagonistas passam por situações difíceis e têm oportunidade de demostrar que têm os quarentas e muitos anos que aparentam. é bom rever as personagens e rir com as suas macacadas. claro está que são macacas com muitas jóias e roupa cara e sapatos topérrimos, mas marketing oblige.


as interpretações do filme são boas e gostei do drama de várias situações. gosto da mensagem da amizade entre as "mosqueteiras" continuar a ser bastante focada e das 2 horas e meia de filme passarem a correr. um filme a (re)ver.
 
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curiosidade: victoria beckham ia fazer uma breve aparição no filme mas teve de recuar devido à tournée do regresso das spice girls coincidir com a data das filmagens.
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. and we were dressed from head to toe in love... the only label that never goes out of style .

. the good ones screw you, the bad ones screw you, and the rest don't know how to screw you .

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