terça-feira, 9 de agosto de 2011

orgulho e preconceito




título original.
PRIDE & PREJUDICE

realização.
joe wright.

argumento. deborah moggach.
protagonistas. keira knightley. matthew macfadyen. donald sutherland. judi dench.

género.
romance. drama.
duração. 129 min
ano.
2005

sinopse. 1797. as irmãs bennet foram criadas por uma mãe determinada em encontrar-lhes maridos que assegurem os seus futuros. lizzie, encorajada pelo pai, vê as coisas doutra forma. quando o abastado sr bingley, ainda solteiro, passa a habitar uma mansão vizinha, as bennet entram em alvoroço. [site-oficial-do-filme]


avaliação
[ muito bom ]

crítica.  orgulho e preconceito é um filme de época delicioso, a que não faltam apontamentos de humor e crítica social, uma história de amor intemporal adaptada do livro homónimo de jane austen, publicado em 1813.

condensar toda a complexidade da história e personagens do livro em duas horas é uma tarefa ingrata (e muitos foram os fãs que desancaram o filme, desde o facto de algumas personagens não terem sido desenvolvidas/reduzidas a secundárias até à omissão de algumas cenas importantes), mas eu acho que o resultado final foi bastante bom, tendo em conta as limitações. perde em intensidade mas mantém a beleza narrativa e a inteligência dos diálogos do livro o melhor que pode.


o clássico de austen retrata o orgulho, preconceito e diversos mal-entendidos que acontecem nas relações humanas, em plena época georgiana, onde já se adivinham mudanças sociais e políticas. na sociedade rural, contudo, as alterações tardam a chegar. com 5 filhas mulheres, os bennet não têm como assegurar que o legado familiar continue na família chegada, sendo que o parente homem mais chegado é um primo "fraco de cabeça".

quando um solteirão cobiçado, o sr bingley, chega à região, a matriarca bennet começa imediatamente a fazer planos para o emparelhar com a beleza da família, jane, a filha mais velha. com bingley vem darcy,
um fidalgo antipático que responde torto, tomado de ponta por elizabeth bennet, que jura ser-lhe indiferente. a partir daqui, sucedem-se inúmeras situações, que aproximam ou afastam os personagens da sua felicidade e objectivos.


ó p'rá menina fresquiiiiinhaaaa, é só escolher, freguês, é só escolher!


o elenco: keira knightley interpreta uma elizabeth bennet muito credível, fresca, cáustica e inteligente, e um matthew macfadyen um mr darcy demasiado inexpressivo por vezes (mesmo nas cenas em que devia interpretar alguém que tem de pôr o orgulho de lado, a muito custo); a mãe bennet (brenda blethyn) é divertidíssima nos seus intentos casadoiros e judi dench fácil de odiar, com a sua interpretação da snob e desagradável lady de bourgh. donald sutherland também se destaca como mr bennet, o senhor da casa que não manda nada, rendido aos encantos e desejos da esposa e filhas.

a fotografia do filme é muito bela, com imagens arrebatadoras dos campos ingleses no seu intenso verde assim como das mansões magníficas, cuidadosamente conservadas.

o filme tem duas horas, mas de bom grado teria visto mais uma. muito bom.


»»»


.
have you no consideration for my nerves?
. you mistake me, my dear. i have the utmost respect for your nerves. they've been my constant companion these twenty years .


»»»






Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...