terça-feira, 9 de julho de 2013

jovem adulta

[ razoável ]

título original. young adult.

género. drama.

duração. 94 min
ano.
2011
realização. jason reitman.
argumento. diablo cody. 
protagonistas. charlize theron. patton oswalt. patrick wilson. elizabeth reaser.
sinopse. desiludida com a sua vida, mavis gary decide regressar à cidade onde cresceu, mercury, disposta a começar de novo e ser feliz. o plano passa por reconquistar o antigo namorado de liceu, agora um homem casado com um bebé recém-nascido. [imdb]

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jovem adulta conta a história de como mavis gary, linda, financeiramente estável e bem-sucedida, recebe um e-mail que a força a olhar para as opções que fez... e arrepender-se. outrora uma rapariga muito popular no liceu e com um namorado dedicado, mavis deixou a cidade-natal para tentar vingar como escritora na grande cidade. o sonho foi cor-de-rosa até deixar de o ser.

recém-divorciada, demasiado apegada ao álcool e a escrever o último livro da série juvenil (young adult) que lhe deu fama e dinheiro, mavis sente-se na caca, desmotivada e frustrada. à beira da depressão e completamente desfasada da realidade, tem a ideia brilhante de voltar a mercury e retomar a sua vida com o seu namorado de liceu, indiferente ao facto que ele é casado e teve recentemente o primeiro filho.

despenteada e sem maquilhagem? és bué de feia, charlize!
ver a forma patética como mavis tenta alcançar o seu intento é o trunfo do filme, num claro abono ao talento de charlize theron, perfeita no uso doseado da sua beleza. mavis gary é egoísta, imatura e está a marimbar-se para toda a gente que não lhe seja útil, o que se reflecte na forma como diz as coisas e se relaciona com terceiros.

curiosamente, o seu único aliado em mercury revela-se um antigo admirador de liceu a quem mavis nem dizia olá, mas que consegue perceber a desorientação e solidão que se escondem por detrás do plano mirabolante da escritora.



nalguns diálogos e momentos percebe-se que estamos perante a imaginação da argumentista de juno, diablo cody, mas são a excepção. é complicado ver a estupidez e egoísmo galopantes de uma mulher que crê ter tido o seu auge (em todos os sentidos) no liceu e que decide ser feliz a todo o custo numa personagem detestável até bem perto do final (pouco convincente), onde percebemos finalmente alguns comportamentos. o filme revela-se medíocre na globalidade.

a moral da história em jovem adulta é que nem sempre há uma moral. há vidas, há opções, há pessoas e, como em tudo, há-as boas, más, assim-assim e derivados mil. salva-se a fuga ao final feliz tradicional.

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that's because it doesn't matter what happens to them. they're nothing. might as well die. fuck mercury  .
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