[ bom ]
título original. la cage dorée.
género. comédia.
duração. 90 min
ano. 2013
ano. 2013
realização e argumento. ruben alves.
protagonistas. rita blanco. joaquim de almeida. chantal lauby. maria vieira.
protagonistas. rita blanco. joaquim de almeida. chantal lauby. maria vieira.
sinopse. maria e josé ribeiro emigraram há
30 anos para frança e são queridos por
todos: ela é uma excelente porteira e ele é um trabalhador da
construção civil fora de série. são tão
apreciados que, no dia em que surge a
possibilidade de regressarem a portugal, ninguém os quer deixar partir. [imdb]
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pedro henriiiiiiiique!
é a plenos pulmões que começa o castiço a gaiola dourada, uma produção francesa com muito talento português. ruben alves, filho de emigrantes portugueses, escreveu e realizou este divertido retrato da comunidade emigrante portuguesa em terras de franciús, naquele que já é um dos sucessos de bilheteira por cá, meses depois de ter colhido os aplausos da crítica e de milhares de espectadores lá fora.
é a plenos pulmões que começa o castiço a gaiola dourada, uma produção francesa com muito talento português. ruben alves, filho de emigrantes portugueses, escreveu e realizou este divertido retrato da comunidade emigrante portuguesa em terras de franciús, naquele que já é um dos sucessos de bilheteira por cá, meses depois de ter colhido os aplausos da crítica e de milhares de espectadores lá fora.
os ribeiro estão emigrados em frança há 32 anos; têm 2 filhos e estão integradíssimos na comunidade. humildes, amáveis e trabalhadores esforçados, os ribeiro são amados por amigos, colegas e patrões. o sentirem-se cansados de tanto trabalhar não é novidade pois nunca fizeram outra coisa... e sempre com um sorriso nos lábios. verdade seja dita, já toda a gente espera que deem o litro sem um queixume.
uma das cenas hilariantes do filme! |
mas assim que o círculo próximo dos ribeiro descobre, é a loucura! cada um, à sua maneira, vai arranjar forma de fazer com que os ribeiro fiquem. ninguém duvida que mereçam, mas são as razões egoístas de cada um que motivam o chorrilho de mentiras e as situações caricatas que se seguem, tudo para que eles fiquem, pois nunca ninguém alguma vez esperou que se fossem embora (e a falta que fariam, valha-me deus!).
o trunfo do filme é a forma bem disposta e humana como retrata os acontecimentos. os estereótipos, os espalhafatos, os exageros surgem naturalmente e são usados de uma forma inteligente e despretensiosa, um uso sábio que eleva o filme muito além do medíocre que a história faz adivinhar e que faz o espectador sentir e torcer pela alma lusitana.alguém lhe enfie um beignet de bacalhau na bouche, já! |
as cenas do jantar com o casal francês (o cuidado com as aparências), a breve estadia no hotel 5 estrelas (château victoria, très chic, mas com comida que não mata a fomeca!), as referências ao bacalhau, ao azeite gallo, à mini, à música pimba (quim barreiros, quem mais?!), são genuínas e usadas de forma certeira, e como não?, se são esses apontamentos e os gestos subtis que nunca deixam de espelhar a dignidade do emigrante português, o retrato do trabalhador esforçado, simples, que deixa para trás o país mas tem-no consigo sempre, no coração.
é um bonito espelho da portugalidade além-fronteiras, mesmo quando falado curto e grosso (pois se há palavrões para todas as ocasiões!).
impossível não sentir orgulho d'a gaiola dourada e de toda a equipa de trabalho frente e por trás das câmaras. o filme remata (dá-lhe, pauleta!) com um sentimento de pertença e amizade e deixa o espectador satisfeito e bem-disposto. é um bonito espelho da portugalidade além-fronteiras, mesmo quando falado curto e grosso (pois se há palavrões para todas as ocasiões!).
belas amigas ... chiça! |
por fim, uma pequena nota a catarina wallenstein, numa grande interpretação fadista, verdadeiramente arrepiante.
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. a ditadura do general alcazar deve ter sido horrível (...) salazar? pois, confundo sempre os dois .
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