[ muito bom ]
título original. django unchained.
género. drama. western.
duração. 165 min
ano. 2012
ano. 2012
realização e argumento. quentin tarantino.
protagonistas. jamie foxx. leonardo dicaprio. christoph waltz. franco nero. james remar.
protagonistas. jamie foxx. leonardo dicaprio. christoph waltz. franco nero. james remar.
sinopse. django é comprado por um caçador de recompensas para o
ajudar na captura dos irmãos brittle. o sucesso da missão leva os dois homens a permanecerem juntos para perseguir os criminosos mais procurados pela lei. apesar da sua nova vida, django
mantém-se focado num objectivo: encontrar e resgatar broomhilda, a esposa que perdeu no comércio de escravos. [imdb-do-filme]
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tarantino volta à realização três anos depois de sacanas sem lei. o regresso era bastante aguardado, principalmente porque o realizador/argumentista gosta de inovar e surpreender. com django libertado, quentin volta ao western spaghetti, numa homenagem ao género imortalizado por figuras como clint eastwood, bud spencer e franco nero.
ao longo de mais de duas horas e meia, seguimos o percurso do escravo django, comprado por schultz, um caçador de recompensas de olho num trio de irmãos que lhe vai render bom dinheiro. a ajuda de django cimenta uma amizade que leva schultz a propôr-lhe sociedade e, em pleno século 19, numa américa sulista esclavagista até mais não, preto e branco juntam-se num objectivo comum: entregar os criminosos procurados às autoridades e receber o dinheiro prometido. mas django quer mais: quer recuperar broomhilda, a esposa escrava vendida a calvin candie, um poderoso senhor sulista. o seu novo (e único) amigo decide ajudá-lo e ambos partem rumo a candyland.
ao longo de mais de duas horas e meia, seguimos o percurso do escravo django, comprado por schultz, um caçador de recompensas de olho num trio de irmãos que lhe vai render bom dinheiro. a ajuda de django cimenta uma amizade que leva schultz a propôr-lhe sociedade e, em pleno século 19, numa américa sulista esclavagista até mais não, preto e branco juntam-se num objectivo comum: entregar os criminosos procurados às autoridades e receber o dinheiro prometido. mas django quer mais: quer recuperar broomhilda, a esposa escrava vendida a calvin candie, um poderoso senhor sulista. o seu novo (e único) amigo decide ajudá-lo e ambos partem rumo a candyland.
apesar do filme ser longo, a açcão é dinâmica, os pormenores abundam e há comédia, crítica social e muito tiro e sangue pelo ar para nos deliciarmos. os filmes de tarantino primam pela originalidade e pela diferença, não só porque o realizador gosta de dar um toque pessoal aos géneros clássicos do cinema mas principalmente porque as personagens e os diálogos são complexos e têm uma riqueza que poucos realizadores podem dizer que têm nos seus filmes sem que estes percam o apelo.
e o que dizer do naipe de actores? fantástico, desde o mais mediático ao menos conhecido. samuel l jackson tem uma personagem tão detestável que é impossível não gostar e leonardo dicaprio está impecável como sempre. estou indecisa sobre a actuação de jamie foxx como django porque não há grande evolução em termos de expressões à medida que a personagem muda, mas gosto do seu django confiante e mau como as cobras.
quem ganha o confronto de djangos: o da década de 60 ou o actual? |
não falta polémica nem violência, presente em várias cenas de retrato da escravatura e também da vida em sociedade. em alguns casos pareceu-me excessiva, como nas cenas do massacre final, mas é o clímax do filme e uma descarga de todo o negativismo que rodeia o comércio humano e o preconceito racial, por isso é justificado (mas não deixou de me parecer demasiado sangrento).
o filme é bastante longo, mas tem qualidade e é uma homenagem ao western spaghetti, que marcou a geração do meu pai, verdadeiro apreciador do género, por isso desculpa-se: afinal, havia bastantes coisas para mencionar e tarantino prima pela "picuinhice". e ainda bem, porque os espectadores ficam a ganhar.
o filme é bastante longo, mas tem qualidade e é uma homenagem ao western spaghetti, que marcou a geração do meu pai, verdadeiro apreciador do género, por isso desculpa-se: afinal, havia bastantes coisas para mencionar e tarantino prima pela "picuinhice". e ainda bem, porque os espectadores ficam a ganhar.
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. kill white people and get paid for it? what's not to like ?
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4 comentários:
Opah, não rebolaste a rir com os encapuçados?!? É que ainda hoje me lembrei da cena uma meia dúzia de vezes e ri sempre. :D
"I CAN'T SEE SHIT!"
adorei!
yep, está hilariante! :D
e o gajo todo lixado porque a mulher esteve horas a fazer as carapuças para todos e os outros só se queixam! ^^
;)
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