sábado, 8 de outubro de 2011

kill bill 2


título original. KILL BILL: VOL. 2

realização e argumento.
quentin tarantino.

protagonistas. uma thurman. michael madsen. david carradine.

género.
thriller. acção.
duração. 136 min
ano.
2004

sinopse. depois de eliminar dois inimigos mortais no primeiro filme, "a noiva" concentra-se em acabar com as restantes três pessoas e completar a sua vingança, deixando bill para último. [imdb-do-filme]


avaliação
[ obra-prima ]

crítica.  kill bill 2 é o segundo e último filme da saga kill bill e encheu-me completamente as medidas, colmatando algumas falhas do primeiro filme.

o que kill bill - a vingança tinha de violento (uma carnificina visual), dinâmico e urgente, aliado a uma falta de aprofundamento das personagens foi remediado neste segundo filme, muito mais profundo e rico. o argumento continua centrado na história d’a noiva, deixada para morrer no altar de uma igreja no meio de nenhures pelos seus antigos companheiros do viper assassination squad e o cabecilha bill.

quatro anos passados, "a noiva" acordou do estado de coma e faz uma lista dos seus carrascos, eliminando-os um a um – para o final, fica o big boss man: bill, até então seu mentor, amante e figura paterna.

kill bill 2 está cheio de revelações e supresas: por que razão a “icebérguica” elle driver usa uma pala no olho direito, o nome verdadeiro d’a noiva, a razão por que bill ordenou o massacre no casamento, o momento de epifania da protagonista quando descobre que está grávida (e a cena fantástica que serve de fundo). tudo isto se conjuga para ajudar ao crescendo que é a cena mais esperada: o confronto final de bill e "a noiva", numa mistura de vingança, sobrevivência do mais forte, arrufo de amantes e reeencontro familiar, com destaque para a analogia homem/super-homem, verdadeiramente brilhante.

uma thurman é um anjo da morte, com um papel bem mais exigente na segunda parte, não (a)parecendo apenas como uma mulher com sede de vingança – há toda uma capacidade de demonstrar emoção verdadeiramente notável. david carradine também é fabuloso como bill, de uma tranquilidade e maturidade invejáveis, com uma letalidade latente no gesto e no olhar.

não se metam com uma mulher perita na arte de bem matar!

tarantino não cola os personagens aos estereótipos habituais, e na figura do vilão isso causa grande impacto; não deixamos de querer mal a bill mas vacilamos quando vemos a ternura paternal que o toma no contacto com a filha.

por último, uma referência à banda sonora (de se lhe tirar o chapéu… à cowboy) e à mistura hábil de elementos característicos e caracterizadores de películas western e de karaté; as cores, as sombras, os movimentos da câmara, os tiques de pai mei, as deixas de desafio entre oponentes. très bon.

comparado com o que disse do 1º filme, é facílimo de perceber que gostei bastante mais deste. são filmes diferentes que se complementam assombrosamente. vê-los seguidos é uma experiência cinematográfica fantástica; a saga de kill bill tem carimbo de clássico.


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. white women call this the silent treatment... and we let 'em think we don't like it .


. you know, i've always liked that word "gargantuan", i so rarely have the opportunity to use it in a sentence .

. you're going to have to let him warm up for you. he hates caucasians, despises americans, and has nothing but contempt for women, so in your case, that may take a little while .

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