[ muito bom ]
título original. the northman.
género. acção. aventura. drama.
duração. 2h 17min
ano. 2022
realização. robert eggers.
argumento. robert eggers. sjón.
protagonistas. alexander skarsgard. nicole kidman. anya taylor-joy. ethan hawke. willem dafoe. björk. claes bang.
protagonistas. alexander skarsgard. nicole kidman. anya taylor-joy. ethan hawke. willem dafoe. björk. claes bang.
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the northman marca o muito aguardado regresso de robert eggers, depois dos memoráveis the witch e the lighthouse.
o filme é uma mega-produção com um orçamento multimilionário e com várias estrelas no elenco, cujas filmagens, atrasadas pela pandemia, tornaram a fita altamente antecipada pelos muitos fãs de eggers.
a história de the northman explora o que está disposto a fazer um príncipe viking para obter justiça pelo assassinato do pai às mãos do tio.
se a sinopse lembra a história de hamlet, de shakespeare, não admira. o bardo foi beber à mesma fonte que a disney para o seu clássico o rei leão: à mitologia nórdica, nomeadamente à figura de amleth.
se a sinopse lembra a história de hamlet, de shakespeare, não admira. o bardo foi beber à mesma fonte que a disney para o seu clássico o rei leão: à mitologia nórdica, nomeadamente à figura de amleth.
visualmente espectacular, the northman capta a atenção do espectador desde o início. depois, a música e a atmosfera certificam-se de que não desviamos o olhar enquanto seguimos amleth criança, os ritos que faz com o pai retornado da guerra, e o horror quando o mesmo é assassinado à traição.
assim, uma história que está presente na cultura literária e cinematográfica há séculos, que não traz nada de novo (excepto uma cena entre amleth e a mãe, onde uma revelação traz uma nuance refrescante à trama), é elevada por uma cinematografia fenomenal, pela mão de um realizador com uma assinatura muito própria.
outro ponto a destacar é o elenco, embora não me importasse de ter visto mais actores nórdicos nos papéis principais: skarsgard está impecável e bastante físico, e, como o argumento exige, carrega todo o filme às costas (musculadas); björk, dafoe e hawke brilham muito nos pequenos papéis que têm.
o final não desilude, encerrando a história com chave d'ouro: o desenlace ideal para um guerreiro na cultura viking.
Fonte: Google Search Engine |
outro ponto a destacar é o elenco, embora não me importasse de ter visto mais actores nórdicos nos papéis principais: skarsgard está impecável e bastante físico, e, como o argumento exige, carrega todo o filme às costas (musculadas); björk, dafoe e hawke brilham muito nos pequenos papéis que têm.
taylor-joy e kidman dominam o ecrã, como sempre, mas é inegável que kidman está com as expressões faciais cada vez mais limitadas devido a visíveis intervenções estéticas - já o tinha notado na série nine perfect strangers, sobre a qual escreverei futuramente.
o argumento equilibra muito bem a brutalidade com o misticismo do século 10, e os elementos sobrenaturais são bem incorporados e nunca destoam da acção. há sombras por todo o lado: nos diálogos, nos olhares, nos cenários.
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. it is not enough to be the man that never cries, prince amleth. the prince that turned from his fate. a beast that care for not! a beast that brings tears from from the eyes of man! now remember for whom you shed your last teardrop !
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. it is not enough to be the man that never cries, prince amleth. the prince that turned from his fate. a beast that care for not! a beast that brings tears from from the eyes of man! now remember for whom you shed your last teardrop !
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