[ bom ]
título original. we need to talk about kevin.
género. drama. thriller.
duração. 112 min
ano. 2011
ano. 2011
realização e argumento. lynne ramsay.
protagonistas. tilda swinton. john c reilly. ezra miller.
protagonistas. tilda swinton. john c reilly. ezra miller.
sinopse. eva coloca a sua carreira de parte para dar à luz kevin. a
relação entre mãe e filho revela-se difícil desde os primeiros anos. quando kevin tem 15 anos, faz algo imperdoável aos olhos da
comunidade. [imdb]
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temos de falar sobre kevin pega num tema abordado várias vezes no cinema e transforma-o numa experiência intensa, ao ponto do espectador sentir várias emoções ao longo do filme.
eva (uma tilda swinton verdadeiramente arrebatadora) é uma mulher bem sucedida que tem no nascimento do primeiro filho o seu maior desafio. kevin é uma criança distante e desprendida que se revela um mestre na manipulação e na agressividade passiva. o seu alvo favorito é a mãe, destinatária de todas as suas birras e frustações.
à medida que kevin cresce, a sua indiferença perante o sofrimento alheio e a incapacidade de amar atinge níveis preocupantes, ainda mais porque o pai o considera um rapaz normal e a mãe acha que se pode esforçar mais um bocadinho, o que se soma num kevin que nunca é repreendido nem responsabilizado por nada do que faz, mesmo quando se suspeita que cometeu um acto deplorável.
temos de falar sobre kevin despoleta várias emoções, quase todas elas derivadas da (in)acção de eva, que é manipulada sem misericórdia por um filho sociopata, que se marimba para tudo o que não o envolva, e que tarda em revoltar-se e inverter a situação, o que se revela fatal em mais do que um sentido.
eva (uma tilda swinton verdadeiramente arrebatadora) é uma mulher bem sucedida que tem no nascimento do primeiro filho o seu maior desafio. kevin é uma criança distante e desprendida que se revela um mestre na manipulação e na agressividade passiva. o seu alvo favorito é a mãe, destinatária de todas as suas birras e frustações.
kevin é magnético em todo o seu desprendimento |
à medida que kevin cresce, a sua indiferença perante o sofrimento alheio e a incapacidade de amar atinge níveis preocupantes, ainda mais porque o pai o considera um rapaz normal e a mãe acha que se pode esforçar mais um bocadinho, o que se soma num kevin que nunca é repreendido nem responsabilizado por nada do que faz, mesmo quando se suspeita que cometeu um acto deplorável.
temos de falar sobre kevin despoleta várias emoções, quase todas elas derivadas da (in)acção de eva, que é manipulada sem misericórdia por um filho sociopata, que se marimba para tudo o que não o envolva, e que tarda em revoltar-se e inverter a situação, o que se revela fatal em mais do que um sentido.
a tilda tem tanto de andrógina como de talentosa |
o impacto do filme permanece muito tempo depois o vermos, o que, por si só, é meritório.
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. it's like this: you wake and watch tv, get in your car and listen to the
radio you go to your little jobs or little school, but you don't hear
about that on the 6 o'clock news, why? 'cause nothing is really
happening, and you go home and watch some more tv and maybe it's a fun night and you go out and watch a movie. i mean it's got so bad that half the people on tv, inside the tv, they're watching tv .
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