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domingo, 20 de dezembro de 2015

o clube de dallas

[ bom ]

título original. dallas buyers club.

género. drama. biografia.
duração. 117 min
ano.
 2013

realização. jean-marc vallée
argumento. craig borten. melisa wallack.

protagonistas. matthew mcconaughey. jared leto. jennifer garner. steve zahn.
sinopse. em 1985, ron woodroof vê a vida andar para trás quando é diagnosticado como seropositivo. [imdb]
 
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o ano é de 1985. ron é electricista e gosta de se divertir com os amigos, curtir com umas miúdas e beber umas cervejas. a sua vida desmorona quando é diagnosticado com vih. nos anos 80 a informação sobre a sida era escassa, apesar de estarmos no estados unidos da américa, e o preconceito imenso, uma vez que a doença era associada ao estilo de vida homossexual.


ron passa por um período negro de aceitação sozinho, com os amigos todos a afastarem-se e a possibilidade remota de uma cura a lançá-lo num buraco sem fundo. o desespero leva-o a oferecer-se como cobaia para testes de uma droga experimental, mas é numa mistura de comprimidos e ervas que encontra algum alívio; porém, alguns componentes têm de ser traficados e ron decide fazer o tráfico dos mesmos através de uma organização-fachada: o clube de dallas, cujo subscrição e pagamento de quotas garantem o acesso às substâncias que os estados unidos teimam em não legalizar. é assim que um tipo banal, sem qualquer educação médica ou jurídica, se torna um dos porta-vozes mais activos e críticos do estado das coisas: enquanto tenta viver mais um dia. 


o clube de dallas, além de ter um argumento sólido e interpretações excelentes, aborda temas humanos de peso como a sida, a homossexualidade e o preconceito, de um lado, e temas práticos como o capitalismo e a responsabilidade estatal, do outro. perante uma epidemia, o governo cede aos interesses económicos e não toma o lado do cidadão, o que se torna mais fácil de ser aceite quando falamos de classes vistas com olhares reprovadores pela sociedade em geral: trabalhadores do sexo, travestis e toxicodependentes.


o clube de dallas confirma matthew
mcconaughey como um dos meus actores favoritos. tenho gostado bastante de alguns filmes e séries em que ele aparece (pela mão do senhor e true detective dois dos exemplos mais flagrantes) e apenas um verdadeiro talento poderia dar tanta profundidade a um labrego preconceituoso e egoísta que apenas aprende a valorizar a vida e a amizade verdadeira quando é diagnosticado com vih. forte e impossível de ignorar

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. i swear it, ray, god sure was dressin' the wrong doll when he blessed you with a set of balls .
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domingo, 26 de agosto de 2012

juno


título original. JUNO

realização. jason reitman.
argumento. diablo cody.
protagonistas. ellen page. michael cera. jason bateman. jennifer garner.
género. comédia. drama.
duração. 96 min
ano.
2007
sinopse. juno tem 16 anos e está grávida. ao início opta pelo aborto, mas muda de ideias, decidindo-se pela adopção, o que lhe vai trazer algumas complicações. [imdb-do-filme]

 

avaliação [ bom ]


juno é um filme que nos deixa com um sorriso quando começa o genérico final. ficamos com a sensação de que vimos um filme de qualidade, com diálogos divertidos e personagens raras. juno é um filme fixe.

a base da história é a de uma adolescente que, na sua primeira vez, fica grávida. juno é uma maria-rapaz com boa onda e despreocupada com a opinião dos outros, mas engravidar do melhor amigo aos 16 anos abala qualquer um e com ela não é diferente. apesar de ter uma família espectacular e uma melhor amiga que não gasta tempo a criticar o que é impossível de desfazer, o aborto parece a melhor hipótese.

no entanto, juno desiste da ideia e decide publicar um anúncio no jornal à procura de pais adoptivos para o bebé. quem responde ao anúncio é um casal cujo estilo de vida não tem nada a ver com o da mãe biológica, o que vai originar uma dinâmica interessante. se juntarmos a isso diálogos engraçados, uma protagonista refrescantemente original e uma forma de encarar a vida tão sana que parece amalucada, temos um filme que inova um tema gasto e que degenera, muitas vezes, em dramas de matiné.


o filme vale pelo argumento, pelas boas interpretações e por uma actriz principal muito talentosa e que encarna um juno irrepreensível, sarcástica e inconsequente como só uma adolescente pode ser
.

porém, as mesmas coisas que mais gostei no filme são as menos positivas: juno vive no seu mundinho (e tem a sua própria linguagem) e pensa que controla a maior parte da situações, quando isso não é real. uma gravidez na adolescência não é certamente uma experiência tão leve como aparenta no ecrã nem é qualquer progenitor que acata as decisões da filha sem um ai ou concorda com pais adoptivos sorteados de um anúncio de jornal para perfilhar um neto; é irreal, no mínimo.

claro que isto não interfere com o prazer com que se vê o filme, mas nem a gaiatice de juno esconde o facto da mesma ultrapassar a gravidez adolescente e o aborto com a mesma facilidade com que descarta um cd de uma banda foleira, o que não passa a melhor mensagem do mundo a jovens espectadores.  

fora isso, é um bom filme.


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curiosidade: juno é a esposa de júpiter e a rainha dos deuses; representa a fertilidade e o casamento. no canadá, onde o filme foi rodado, tem um grande simbolismo: "juno" era o nome de código da praia onde as tropas canadianas desembaracaram no dia d, e onde morreram cerca de mil soldados a tentar defendê-la; "juno" é também o nome dos prémios de música (os "grammy" do canadá).


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. you should've gone to china, you know, 'cause I ihear they give away babies like free ipods. you know, they pretty much just put them in those t-shirt guns and shoot them out at sporting events .

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