título original. CARRIE
realização. brian de palma.
argumento. lawrence d cohen.
protagonistas. sissy spacek. nancy allen. amy irving.
género. terror.
duração. 98 min
ano. 1976
ano. 1976
sinopse. carrie white é uma jovem com poderes paranormais, que vive com a mãe, uma católica fanática. menosprezada e sem amigos, tenta ser invisível para os outros, até ao dia em que é convidada para o baile de finalistas e aceita, acreditando que pode ter uma vida normal como as jovens da sua idade. [imdb-do-filme]
avaliação [ bom ]
crítica. carrie é um clássico do terror, com temas bastante actuais.
datado de 1976, foi um sucesso estrondoso e catapultou os seus protagonistas (sissy spacek, piper laurie, john travolta) e o seu realizador (brian de palma) para a fama, naquela que foi a primeira adaptação do primeiro livro de stephen king.
carrie white é vítima de bullying desde criança. criada por uma mãe desequilibrada, é ignorante acerca da condição de ser mulher, do sexo e da vida em geral, graças ao fanatismo religioso da mãe, que a mantém enclausurada no quarto e a incentiva a rezar pelos seus pecados. tudo é pecado, luxúria e/ou proibido. o corpo deve ser escondido e o afecto é coisa rara. o pai fugiu com outra mulher há anos.
vulnerável e inepta, carrie é um joguete de professores e colegas, e a situação tem o seu auge e assume contornos terríveis quando carrie atinge a puberdade e não percebe o que se passa. a juntar às hormonas em ebulição, os seus poderes telecinéticos começam a manifestar-se mais vezes.
mais do que um filme de terror, carrie tem uma forte carga psicológica, com a mente humana finalmente a dar de si, depois de anos de abuso e humilhação, num retrato arrepiante do que é ser uma adolescente marginalizada, com todas as frustrações, raiva e isolamento que isso envolve.
sissy spacek faz um trabalho fantástico como carrie (temos pena da jovem, queremos confortá-la, ajudá-la, torcemos por ela) e compreendemos a sua vingança, quando faz a transição de oprimida a anjo vingador. o restante elenco faz um bom trabalho, com destaque para piper laurie (a mãe) e betty buckley (a professora de desporto).
há algumas diferenças entre o livro e o filme, a título de limitações orçamentais ou escolha do argumentista. não lhe retira qualidade, mas o livro vai mais além em simbolismo e drama (ler a minha crítica no blog bué de livros).
apesar de antigo (os penteados afro, as roupas, as cores), carrie é um bom filme e um clássico obrigatório do género.
NOTA: se ainda não viram o filme, aconselho que NÃO vejam o trailer, que conta muito da história e desvenda cenas cruciais.
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. pimples are the lord's way of chastising you.
datado de 1976, foi um sucesso estrondoso e catapultou os seus protagonistas (sissy spacek, piper laurie, john travolta) e o seu realizador (brian de palma) para a fama, naquela que foi a primeira adaptação do primeiro livro de stephen king.
carrie white é vítima de bullying desde criança. criada por uma mãe desequilibrada, é ignorante acerca da condição de ser mulher, do sexo e da vida em geral, graças ao fanatismo religioso da mãe, que a mantém enclausurada no quarto e a incentiva a rezar pelos seus pecados. tudo é pecado, luxúria e/ou proibido. o corpo deve ser escondido e o afecto é coisa rara. o pai fugiu com outra mulher há anos.
vulnerável e inepta, carrie é um joguete de professores e colegas, e a situação tem o seu auge e assume contornos terríveis quando carrie atinge a puberdade e não percebe o que se passa. a juntar às hormonas em ebulição, os seus poderes telecinéticos começam a manifestar-se mais vezes.
mais do que um filme de terror, carrie tem uma forte carga psicológica, com a mente humana finalmente a dar de si, depois de anos de abuso e humilhação, num retrato arrepiante do que é ser uma adolescente marginalizada, com todas as frustrações, raiva e isolamento que isso envolve.
mãe querida, mãe querida, o melhor que a gente tem...
sissy spacek faz um trabalho fantástico como carrie (temos pena da jovem, queremos confortá-la, ajudá-la, torcemos por ela) e compreendemos a sua vingança, quando faz a transição de oprimida a anjo vingador. o restante elenco faz um bom trabalho, com destaque para piper laurie (a mãe) e betty buckley (a professora de desporto).
há algumas diferenças entre o livro e o filme, a título de limitações orçamentais ou escolha do argumentista. não lhe retira qualidade, mas o livro vai mais além em simbolismo e drama (ler a minha crítica no blog bué de livros).
apesar de antigo (os penteados afro, as roupas, as cores), carrie é um bom filme e um clássico obrigatório do género.
NOTA: se ainda não viram o filme, aconselho que NÃO vejam o trailer, que conta muito da história e desvenda cenas cruciais.
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. pimples are the lord's way of chastising you.
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