quarta-feira, 9 de setembro de 2015

gracepoint

[ bom ]
título original. gracepoint.
género. drama.
episódios.
10 (585 min)
ano.
2014


protagonistas. david tennant, anna gunn, virginia gull, jacki weaver, michael peña.
sinopse. o assassinato de uma criança em gracepoint chama a atenção para a pequena cidade, levando à revelação de alguns segredos dos seus habitantes. [imdb]
 
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sou consumidora ávida de séries, a maioria norte-americanas. foi por isso que me deparei primeiro com o remake americano, gracepoint, do que com o original britânico, broadchurch, embora já me tivessem falado deste.



gracepoint é a história, em 10 episódios, do deslindar do homicídio de danny, um adolescente encontrado morto numa praia de uma pacata e pequena cidade do sul californiano. os contornos parecem apontar para que o assassino seja alguém da cidade, o que vai aumentar a tensão vivida, ao que não ajuda a chegada do detective emmett carver, transferido de uma cidade maior e habituado a crimes violentos.


a ajudá-lo, o detective tem ellie miller, que contava com a promoção que foi dada ao forasteiro, o que cria alguns atritos entre ambos. no entanto, acabam por formar uma parceria imparável, misturando a empatia e delicadeza de miller com a assertividade e frontalidade de carver. aos poucos, as máscaras vão caindo e os habitantes vão-se revelando, com segredos do passado a virem ao de cima de uma forma inesperada e a aumentarem a lista de suspeitos.


eu achei a série extremamente interessante (e cheguei a ver 4 episódios de seguida num domingo preguiçoso), e embora estivesse à espera de um episódio final um pouco mais sombrio, tendo em conta o tema, gostei da série (li que manteve a estrutura e história originais). foi óptimo rever a skylar de breaking bad e achei david tennant carismático (ele entra em broadchurch e repetiu aqui o papel como emmett carver).

apesar de já saber o final, acho que vou ver broadchurch, porque tenho alguma curiosidade em ver a abordagem feita originalmente.

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. danny wants you to know that he's okay. he's not in pain. he says he was on a boat. and he says don't look for who killed him because he knew this person well. and he doesn't want you to be upset. that's all .
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domingo, 30 de agosto de 2015

enquanto somos jovens

[ razoável ]

título original. while we're young.

género. comédia. drama.
duração. 97 min
ano.
 2014

realização e argumento. noah baumbach.

protagonistas. ben stiller. naomi watts. amanda seyfried. adam driver. charles grodin.
sinopse. um casal de meia idade vive conformado com a sua rotina até conhecer um casal mais novo que os leva a experimentar coisas novas. [imdb]
 
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sou fã de ben stiller e naomi watts, ele por ter protagonizado alguns filmes bastante divertidos e ela por ser uma actriz versátil como poucas (faz comédias, dramas, indie, mainstream, you name it).


quando vi o trailer de enquanto somos jovens achei a ideia interessante. um casal de meia idade (stiller e watts) com um passado alternativo vê-se envelhecido e com um quotidiano convencional e igual a tantos outros. quando conhecem um casal mais novo (seyfried e driver) que lhes lembra como eles próprios eram há 20 anos, há uma quantidade de questões que vêm à tona: uma mistura de crise existencial e uma crise de meia-idade.


o tema da idade e o avançar da idade é sempre pertinente: todos nos identificamos com a velocidade a que os dias, meses, anos se sucedem e é sempre difícil constatar as marcas da passagem do tempo, quando "ainda ontem" isto e aquilo. num determinado dia, os nossos protagonistas apercebem-se de que o tempo passou a correr e que são dos poucos casais do grupo de amigos que não têm filhos e trabalham no ramo artístico (ela produz os documentários do pai e ele realiza documentários).


a entrada na sua vida de um casal mais novo (ele um realizador de documentários à procura do reconhecimento e ela uma cozinheira de gelados artesanais) vem abalar o cinzentismo dos dias e oferecer um escape às actividades mais aborrecidas com os amigos do costume.



não tardam a vir as discussões e as questões das escolhas feitas ("devíamos ter tido filhos?", "o meu trabalho é relevante?", "ainda sou desejável?") numa acção gradualmente desenxabida e sem interesse, onde as interpretações do elenco estão no mesmo patamar de um argumento morno que não desenvolve além do esperado. é pena, porque gostei mesmo da ideia, a concretização é que foi fraca; fica a intenção
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. It's like their apartment is full of everything we once threw out, but it looks so good the way they have it.
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