sábado, 30 de abril de 2011

may


título original.
MAY

realização e argumento.
lucky mckee.

protagonistas. angela bettis. anna faris. jeremy sisto.

género.
drama. terror.
duração. 93 min
ano.
2002

sinopse. may é uma jovem que teve uma infância perturbada. vive sozinha, na companhia da sua única «amiga verdadeira», uma boneca dada pela mãe em criança. quando não consegue encontrar um homem que a faça feliz, decide construir um, ao melhor estilo de frankenstein.


avaliação
[ razoável ]

crítica.  apontado pelos críticos como o digno sucessor de carrie, devo confessar que este filme não me encheu as medidas.

may (angela bettis) é uma rapariguita que nasce com um lazy eye, o que a torna diferente das restantes criancinhas. a mãe fá-la usar uma pala, convencida que é a melhor solução; assim, em vez de aprender a lidar com a sua deficiência, a criança doutora-se na arte de se esconder aos olhos dos outros e isola-se. amigos? zero.

passados alguns anos, reencontramo-la como uma jovem franzina e discreta, que não consegue manter uma conversação normal, não tem nada que se assemelhe a uma vida social (que surpresa!), limitada ao trajecto casa-trabalho e crendo piamente no destino que a mãe lhe vaticinou: está condenada à solidão por ser diferente.

may vive para o trabalho e a sua única companhia é uma boneca de louça (suzie) que a mãe lhe ofereceu, com a condição de não a tirar da caixa. dedica-se ainda à costura, fazendo a própria roupa, a maioria vestidos de corte juvenil.





may apresenta a sua melhor e única amiga:
uma boneca numa caixa de vidro. nada de anormal, portanto!

um dia apaixona-se por um rapaz mas as coisas não correm bem e algo na mente da jovem se quebra... permanentemente. a catarse passa por uma série de crimes, na tentativa de recriar o homem perfeito, que a entenda e que fique com ela para sempre.

may podia ser um filme melhor se o argumento fosse mais trabalhado e a evolução de may mais aprofundada; não direi mais para não desvendar demasiados pormenores, mas parece-me que o enfoque se perdeu um pouco e o realizador se rendeu ao slashing, precipitando um final tétrico.

embora o desfecho tenha sido arrepiante, soube-me a pouco.

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. w
hatcha reading about ?
. amputation .
. is that for work ?
. nope. it's just for fun .


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2 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Quem lhe manda não ter adoptado um cão?

barroca disse...

é curioso frisares isso porque a tipa tem um gato... que também não tem um happy ending. ;P

se tivesse um rafeiro, tudo seria diferente, sem dúvida. ^^

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