quinta-feira, 3 de novembro de 2011

os substitutos

título original. THE SURROGATES

realização.
jonathan mostow. argumento. michael ferris. john brancato.
protagonistas. bruce willis. ving rhames. radha mitchell.

género.
ficção científica. thriller.
duração. 89 min
ano.
2009

sinopse. os agentes greer e peters investigam um assassinato relacionado com o homem que ajudou a criar um fenómeno de "substituição" tecnológico que permite às pessoas comprar perfeitas versões robóticas de si próprias controladas por telecomando, que posteriormente assumem as suas vidas. o homicídio desencadeia uma investigação para obter respostas: num mundo de máscaras, quem é real? e em quem é que se pode confiar? [imdb-do-filme]

avaliação [ razoável ]


crítica.  os substitutos tem, a meu ver, uma ideia bastante interessante: cada ser humano tem um robot que o representa - um substituto -, no seu ideal de beleza e saúde, impecável e aperaltado, e que vive a sua vida por si, enquanto a pessoa fica em casa, de pijama ou fato de treino, ligado a uma cadeira estimuladora. não vive, deixa que robot "perfeito" ande por si, fale por si, aja por si. em todo o mundo, a esmagadora maioria da população vive assim, embora haja alguns resistentes, que se organizam em comunidades e insistem em não viver através de máquinas.

quando o filho do inventor dos substitutos é assassinado, os agentes do fbi greer e peters são destacados para a investigação, naquele que é o primeiro homicídio em muitos anos, descobrindo que há um plano para restabelecer a humanidade e erradicar os robots.

bruce willis na versão de louro tóninho!

com esta situação, coincide a vontade da personagem de bruce willis de parar de usar um robot, restaurando a espontaneidade e emoção que tinha no seu casamento, abalado pela morte do filho, ainda criança.

apesar de parecer apetecível, e o ser ao início,
os substitutos é um filme falhado porque promete e não cumpre. o facto de ser um blockbuster arruinou o potencial de culto. não tem a ver com os actores mas sim como a história é conduzida, limitada, por exemplo, pelo final títpico. uma pena, pois podia ser um filmão.

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. look at yourselves. unplug from your chairs, get up and look in the mirror. what you see is how god made you. we're not meant to experience the world through a machine .

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