título original. THE EXORCIST
realização. william friedkin.
argumento. william peter blatty.
protagonistas. max von sydow. linda blair. ellen burstyn.
género. terror
duração. 132 min
ano. 1973
ano. 1973
sinopse. regan (blair) é uma criança extrovertida que muda drasticamente o seu comportamento. a mãe, desesperada, testemunha os fenómenos bizarros que envolvem a filha, inexplicáveis para a comunidade médica. até que alguém lhe sugere um exorcismo e, a partir daí, tudo faz sentido.
avaliação [ obra-prima do cinema ]
crítica. o exorcista / the exorcist é o verdadeiro clássico do género de terror. lançado em 1973, foi uma autêntica pedrada no charco, que fez correr muita tinta na imprensa.
além de ser um filme assustador, reuniu algumas peculiaridades que cimentaram a sua fama. cerca de dez pessoas envolvidas na produção do filme morreram antes da estreia e, são vários os relatos de espectadores que vomitaram e se sentiram mal durante o seu visionamento.
eu vi a versão director’s cut, com mais 11 minutos que o filme original; tem cenas inéditas, melhoramentos a nível de som, imagem e efeitos especiais, mas a essência mantém-se.
«something beyond comprehension is happening to a little girl on this street, in this house. a man has been called for as a last resort to try and save her. that man is the exorcist.»
o filme é baseado no livro homónimo de william peter blatty, publicado em 1971. apesar de toda a controvérsia, nomeadamente a indignidade de sujeitar uma criança-actriz a cenas explícitas, a verdade é que foram muitos os milhares de pessoas que acorreram às salas de cinema, e a academia nomeou o filme para 10 óscares.
todo o filme é assustador e visionado com a disposição certa, é uma experiência alucinante. as alusões religiosas, o confronto com o diabo, a expressividade de linda blair, o carisma dos padres fazem d’o exorcista um filme obrigatório. apresenta-nos a fé na sua forma mais primitiva, como pano de fundo para a eterna luta do bem contra o mal. é quase unanimamente uma obra-prima do cinema, feita sem o recurso a cgi que hoje inundam as fitas com temáticas sobrenaturais/paranormais.
além de ser um filme assustador, reuniu algumas peculiaridades que cimentaram a sua fama. cerca de dez pessoas envolvidas na produção do filme morreram antes da estreia e, são vários os relatos de espectadores que vomitaram e se sentiram mal durante o seu visionamento.
eu vi a versão director’s cut, com mais 11 minutos que o filme original; tem cenas inéditas, melhoramentos a nível de som, imagem e efeitos especiais, mas a essência mantém-se.
a história começa no Iraque, com o jesuíta lankaster merrin (von sydow) a percorrer as ruas poeirentas em busca de um demónio de pedra. a imagem desvanece-se e estamos nos eua, onde conhecemos a actriz chris macneil (burstyn) e a filha regan. as cenas desenrolam-se naturalmente, evidenciando-se o saudável ambiente familiar e a forte relação entre mãe e filha. o espectador que não souber ao que vai, muito dificilmente vê aqui o prenúncio de um filme de terror.
regan adoece e começa a ter comportamentos estranhos e obscenos. a mãe, alarmada, cobre a adolescente de todos os cuidados médicos que o dinheiro pode comprar e leva-a aos melhores especialistas, mas ninguém tem resposta. sem nada a perder, pondera a hipótese de um exorcismo. e começa o verdadeiro terror…
regan adoece e começa a ter comportamentos estranhos e obscenos. a mãe, alarmada, cobre a adolescente de todos os cuidados médicos que o dinheiro pode comprar e leva-a aos melhores especialistas, mas ninguém tem resposta. sem nada a perder, pondera a hipótese de um exorcismo. e começa o verdadeiro terror…
«something beyond comprehension is happening to a little girl on this street, in this house. a man has been called for as a last resort to try and save her. that man is the exorcist.»
o filme é baseado no livro homónimo de william peter blatty, publicado em 1971. apesar de toda a controvérsia, nomeadamente a indignidade de sujeitar uma criança-actriz a cenas explícitas, a verdade é que foram muitos os milhares de pessoas que acorreram às salas de cinema, e a academia nomeou o filme para 10 óscares.
todo o filme é assustador e visionado com a disposição certa, é uma experiência alucinante. as alusões religiosas, o confronto com o diabo, a expressividade de linda blair, o carisma dos padres fazem d’o exorcista um filme obrigatório. apresenta-nos a fé na sua forma mais primitiva, como pano de fundo para a eterna luta do bem contra o mal. é quase unanimamente uma obra-prima do cinema, feita sem o recurso a cgi que hoje inundam as fitas com temáticas sobrenaturais/paranormais.
a possessão demoníaca permite fazer várias proezas, como executar esta difícil posição de ioga |
tem cenas que redefiniram o que é o terror e serviu de inspiração a inúmeros cineastas. como imagem de marca ficou a capa, usada em livros, cassetes de vhs e caixas de dvd por todo o mundo: o padre merrin banhado pela luz da janela do quarto de megan, olhando para cima, antes de entrar para o confronto com o demónio.
obrigatório.
obrigatório.
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. what an excellent day for an exorcism .
. you would like that ?
. intensely .
. but wouldn't that drive you out of regan ?
. it would bring us together .
. you and regan ?
. you and us .
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2 comentários:
Um dos poucos filmes que me perturbou ao ponto de à noite poder ter dado um berro ou outro. A minha almofada nunca mais foi a mesma...
Nem o resguardo do colchão, aposto. Assustou muita gente, este filme.
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