título original. about schmidt.
género. drama.
duração. 125 min
ano. 2002
realização e argumento. alexander payne.
protagonistas. jack nicholson. dermot mulroney. hope davis. kathy bates.
protagonistas. jack nicholson. dermot mulroney. hope davis. kathy bates.
sinopse. aos 66 anos, warren schmidt encontra-se numa
encruzilhada. a sua reforma está à porta, a sua mulher acabou de falecer
e a sua única filha quer casar com um vendedor de colchões de água. [imdb]
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warren schmidt trabalha no ramo dos seguros desde sempre. a sua vida é uma rotina confortável, onde o tempo se desenrola sem sobressaltos. o trabalho, o casamento, os relacionamentos humanos são todos muitos previsíveis e costumeiros.
o seu jantar de despedida tem o impacto de uma bala. forçado a reformar-se, schmidt vê-se perante um novo dia-a-dia, num quotidiano onde a sua empresa já não conta com ele e onde a esposa passou de uma zeladora carinhosa a uma velha irritante.
em poucos dias, a vida de warren leva uma volta de 180 graus. reformado e viúvo (a esposa tem um ataque fulminante), sem nada que o anime, recebe a notícia de que a filha vai casar. decidido a incluir-se na vida da sua única descendente, faz a viagem e vai conhecer a sua nova família, que não se revela brilhante, com tiques e modos uns poucos furos acima do chunga.
o filme é seco e realista, roçando o deprimente. há situações tão credíveis que nos deixam a pensar em ir ao fundo do poço, safando-nos do buraco negro com uma piada ocasional. nicholson é brilhante e o seu schmidt é pateticamente palpável e real, um homem apático habituado a ser um choninhas; as cenas finais revelam quão miserável pode ser a vida de alguém quando nos acomodamos.
de uma forma inteligente, o realizador consegue abordar temas complicados sem intelectualizar o filme. as personagens não são caricaturas, os cenários não distraem, os diálogos doseiam a acção sensatamente.
longe de ser uma comédia (mesmo que negra), as confissões de schmidt ilustra a vida de muitas pessoas que já conhecemos, antes e agora e amanhã. apesar da realidade visada ser a americana, tem traços transversais ao ser humano: o cinzentismo, a inércia, o medo, o vazio.
um bom filme que causa algum desconforto por ser uma lição de vida bastante lúcida.
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. relatively soon, i will die. maybe in 20 years, maybe tomorrow, it
doesn't matter. once i am dead and everyone who knew me dies too, it
will be as though i never existed. what difference has my life made to
anyone. none that i can think of. none at all .
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