realização. ryan murphy.
argumento. ryan murphy. jennifer salt.
protagonistas. julia roberts. javier bardem. richard jenkins.
género. romance. drama.
duração. 133 min
ano. 2010
ano. 2010
sinopse. liz é uma mulher moderna que, após o
divórcio, decide fazer uma viagem pelo mundo para se redescobrir. nos lugares exóticos que visita, revive o prazer de
comer em itália, sente o poder da oração na índia e descobre o amor em bali. [imdb-do-filme]
avaliação [ fraco ]
crítica. revi este filme e a minha opinião mantém-se: continua desinspirado como da primeira vez que o vi, aquando da estreia há 2 anos.
adaptado do bestseller de elizabeth gilbert com o mesmo nome (que já li e opinei), comer orar amar é um filme que tenta passar uma imagem de naturalidade e pureza quando é o oposto: artificial e forçado.
a história, baseada na viagem de auto-descoberta de liz gilbert, centra-se em liz (!), uma mulher com um bom emprego, um estilo de vida abastado e um casamento que não a realiza. frustrada de não valorizar o que tem e com um casamento nada satisfatório, tem uma epifania e, após o divorcio, decide fazer uma longa viagem com o objectivo de se reencontrar, na esperança de descobrir o que quer da vida. o dinheiro não é problema, pois claro. vamos lá então viajar, para o filme valer um caracol!
a
protagonista não cria empatia, pelo que se torna impossível preocuparmo-nos com ela e com o que lhe acontece, apesar de julia roberts ser gira e luminosa e os cenários serem arrebatadores (o único ponto alto do filme).
à medida que passamos por itália, bali e índia e nos maravilhamos com a luz, as cores e a cultura, liz relembra-nos que (ainda) tem um problema existencial e não pára de se queixar (comer pizza e massa engorda, não consegue meditar, o seu casamento foi um falhanço, há meses que não tem sexo) e mesmo eu sendo mulher e, consequentemente, "complicadinha", há alturas que apetece mandar a querida liz para baixo de um carro/carroça/patas de um burro, porque já não há pachorra.
porém, nada disto é novidade para quem já leu o livro, com a diferença de que no livro liz consegue ser ainda mais irritante, tornando uma questão natural e legítima numa queixa chata que é a vida de muitas mulheres por esse mundo fora; muitas delas adorariam largar tudo e viajar pelo mundo, mas nem todas podem e duvido que essa fosse a solução universal.
comer orar amar não é profundo nem filosófico e a mensagem soa a birra. talvez como produção independente resultasse num filme interessante, mas como uma mega produção hollywoodesca é uma chachada.
adaptado do bestseller de elizabeth gilbert com o mesmo nome (que já li e opinei), comer orar amar é um filme que tenta passar uma imagem de naturalidade e pureza quando é o oposto: artificial e forçado.
a história, baseada na viagem de auto-descoberta de liz gilbert, centra-se em liz (!), uma mulher com um bom emprego, um estilo de vida abastado e um casamento que não a realiza. frustrada de não valorizar o que tem e com um casamento nada satisfatório, tem uma epifania e, após o divorcio, decide fazer uma longa viagem com o objectivo de se reencontrar, na esperança de descobrir o que quer da vida. o dinheiro não é problema, pois claro. vamos lá então viajar, para o filme valer um caracol!
o conteúdo do filme é poucochinho, mas as paisagens são fantásticas
à medida que passamos por itália, bali e índia e nos maravilhamos com a luz, as cores e a cultura, liz relembra-nos que (ainda) tem um problema existencial e não pára de se queixar (comer pizza e massa engorda, não consegue meditar, o seu casamento foi um falhanço, há meses que não tem sexo) e mesmo eu sendo mulher e, consequentemente, "complicadinha", há alturas que apetece mandar a querida liz para baixo de um carro/carroça/patas de um burro, porque já não há pachorra.
porém, nada disto é novidade para quem já leu o livro, com a diferença de que no livro liz consegue ser ainda mais irritante, tornando uma questão natural e legítima numa queixa chata que é a vida de muitas mulheres por esse mundo fora; muitas delas adorariam largar tudo e viajar pelo mundo, mas nem todas podem e duvido que essa fosse a solução universal.
comer orar amar não é profundo nem filosófico e a mensagem soa a birra. talvez como produção independente resultasse num filme interessante, mas como uma mega produção hollywoodesca é uma chachada.
»»»
. maybe my life hasn't been so chaotic. it's just the world that is and the only real trap is getting attached to any of it. ruin is a gift. ruin is the road to transformation .
»»»
Nenhum comentário:
Postar um comentário