título original. the woman in black.
género. thriller.
duração. 95 min
ano. 2012
realização. james watkins.
argumento. jane goldman.
protagonistas. daniel radcliffe. janet mcteer. ciaran hinds. mary stockley.
argumento. jane goldman.
protagonistas. daniel radcliffe. janet mcteer. ciaran hinds. mary stockley.
sinopse. o jovem advogado arthur kipps é forçado a viajar até crythin gifford, para tratar de questões sucessórias. lá descobre segredos obscuros do passado dos habitantes da aldeia e de uma misteriosa mulher de
negro. [imdb]
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a mulher de negro foi o primeiro filme de daniel radcliffe depois de terminar as filmagens da saga harry potter; é baseado no romance gótico de susan hill com o mesmo nome, escrito em 1983.
radcliffe não podia ter escolhido uma personagem mais distinta do jovem harry. arthur kipps é um jovem advogado na competitiva londres, viúvo e com um filho a cargo; não se pode dar ao luxo de recusar os casos que aparecem, por isso quando a proprietária da sinistra mansão de eel marsh morre sem descendência, cabe a arthur deslocar-se à casa e encontrar, e ler, toda a documentação existente no local.
o filme, passado em 1915-1916, na época eduardiana, centra-se na sombria vila de crythin gifford, onde os habitantes têm cara fechada, falam pouco e são pouco cooperantes. a chegada de uma cara nova não é bem acolhida, e arthur começa a ouvir rumores supersticiosos do fantasma de uma mulher de negro, que assombra a aldeia há anos. a única cara amiga é daily, um abastado homem de negócios que aprecia a companhia de arthur mas que carrega um desgosto comum a muitos habitantes da vila: perdeu o filho quando este ainda era criança.
desde o início que a atmosfera do filme é bem demarcada: sombria, inquietante, agoirenta. esse é um dos aspectos positivos e melhor feitos do filme; dá gosto explorar os cenários com o protagonista e adivinhar o que poderão esconder as trombas fechadas dos habitantes e a fachada escura de eel marsh. os primeiros 30 a 35 minutos do filme são bons, deliciosos até, mas não demora muito até perder fôlego.
radcliffe não podia ter escolhido uma personagem mais distinta do jovem harry. arthur kipps é um jovem advogado na competitiva londres, viúvo e com um filho a cargo; não se pode dar ao luxo de recusar os casos que aparecem, por isso quando a proprietária da sinistra mansão de eel marsh morre sem descendência, cabe a arthur deslocar-se à casa e encontrar, e ler, toda a documentação existente no local.
a previsibilidade do filme em nada afecta a sua atmosfera e a excelente interpretação de daniel radcliffe, num filme que "joga" com muitos silêncios e alguns simbolismos, recorrendo à expressividade do actor para transmitir medo e desorientação.
a mulher de negro salda positivo na conclusão, graças a um final pouco convencional e refrescante, o que juntando a um bom início, o torna um filme interessante. o que está pelo meio é menos bom, mas aceitável.
um filme a ver num dia chuvoso, com ou sem pipocas.
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. i will never forgive .
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