sexta-feira, 9 de março de 2012

os despojos do dia


título original. THE REMAINS OF THE DAY

realização. james ivory.
argumento. ruth prawer jhabvala.
protagonistas. anthony hopkins. emma thompson. hugh grant.
género.
drama.
duração. 134 min
ano.
1993
sinopse. stevens é o mordomo perfeito, que passou a maior parte da sua vida profissional ao serviço de lord darlington, um simpatizante nazi. o mordomo apercebe-se anos depois que a sua inquestionável fé e dedicação ao seu trabalho foram mal aplicadas. [imdb-do-filme]


avaliação [ muito bom ]

crítica. os despojos do dia é um drama intenso com actores de topo, mais do que garante de duas horas bem passadas. a mensagem é poderosa e o filme faz pensar; a experiência vale a pena.

anthony hopkins interpreta james stevens, um mordomo perfeccionista e austero, que vive para o trabalho e evita envolvimentos afectivos de qualquer espécie. governa a lida doméstica da mansão do patrão, lord darlington, com rigor e vive para encarnar e cumprir o papel do mordomo perfeito, não por vaidade mas por brio e sentido de dever.


a governanta da casa, miss kenton, é a única pessoa que tenta furar-lhe a carapaça, mas os dois têm uma comunicação limitada pela formalidade do mordomo, que vê no empregador uma pessoa imaculada e acima de qualquer reparo, e cujo bem-estar é a prioridade máxima. a sua dedicação tem um preço alto, de que stevens só tem consciência anos mais tarde.


de um dramatismo intenso, é um filme com mensagens sublimes

os despojos do dia foi bastante nomeado para os óscares no seu ano de estreia, mas apenas ganhou prémios noutros eventos, nomeadamente para melhor actor (anthony hopkins) e melhor actriz (emma thompson).

a cenografia do filme é bastante boa, com os interiores da mansão inglesa e os maneirismos da década de 30 muito bem retratados. o retrato do mordomo por parte de anthony hopkins é fantástico, um homem que excede a competência na sua profissão ao ponto de negligenciar a sua própria felicidade. o filme tem uma melancolia e uma sensibilidade sublimes, muito do meu agrado.

mais do que a oportunidade de ver um filme de qualidade, de aproveitar para rever christopher reeve num dos seus últimos bons papéis.


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. in my philosophy, mr benn, a man cannot call himself well-contented until he has done all he can to be of service to his employer. of course, this assumes that one's employer is a superior person, not only in rank, or wealth, but in moral stature .

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2 comentários:

anouc disse...

Adoro este filme. Adoro! Lembro-me dele de vez em quando, por nada.

barroca disse...

oi! também gostei bastante, já andava para o ver há muito. valeu a espera.

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